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13.8.08

CASAMENTO DÁ SAÚDE?

No final do século XX surgiram várias investigações que associavam o casamento aos níveis de saúde física e mental. De um modo geral, nas pessoas casadas verifica-se menos tratamentos em saúde mental, mais indicadores positivos de bem-estar psicológico (felicidade e satisfação com a vida) e menos indicadores negativos como depressão e ansiedade. Outra conclusão importante diz respeito ao facto destes indicadores se manifestarem mais acentuadamente nos homens.

Mas o casamento não é apenas responsável por diferenças em termos psicológicos. Os indicadores relativos à sua relação com a saúde física são, talvez, mais surpreendentes. A verdade é que as pessoas que são felizes no casamento sentem a sua auto-estima aumentada e, por isso, sentem também uma confiança muito maior para enfrentar situações stressantes.


A partir de vários estudos tornou-se, então, possível associar a situação conjugal ao bem-estar que é normalmente descrito e dizer que esse bem-estar é maior nas pessoas felizes com o casamento, seguido das pessoas solteiras, divorciadas e, por último, com níveis mais baixos, as pessoas que vivem casamentos infelizes.


Foi recentemente divulgada uma investigação que aponta para uma ligeira alteração nestas conclusões. O estudo mostra que os níveis de saúde e bem-estar das pessoas solteiras são actualmente superiores, encurtando a distância em relação ao grupo das pessoas casadas. Mais: esta diferença é ainda mais curta nos homens.


Há trinta anos atrás a saúde de um homem casado era, em média, muito superior à de um homem solteiro. Nos dias de hoje esse hiato é significativamente menor, o que é parcialmente explicável pelo facto de os recursos e o apoio da rede social estarem mais presentes, o que faz com que a “dependência” do cônjuge seja menor.


Os índices de saúde das mulheres casadas continuam a subir, enquanto a saúde dos homens casados se mantém estável. Em comparação com os dados que começaram a ser revelados nos anos 70 do século passado, a saúde das pessoas viúvas, divorciadas e separadas tem vindo a piorar (em relação aos níveis apresentados pelo grupo dos casados), sendo que esta diferença é mais pronunciada nas mulheres.

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