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16.4.14

TEM UM PROBLEMA? SAIBA QUE SÓ HÁ 3 CAMINHOS


Se você estiver a passar por um problema sério – seja ele profissional ou familiar – é natural que dê por si a resmungar e/ou a lamentar a sua situação. É instintivo, é humano. Faz parte. Mas depois disso vem a necessidade de fazer uma escolha. Você não pode fazer como as crianças e fingir que o problema não existe. Poder até pode. Mas essa não seria uma escolha responsável.

Não há fórmulas mágicas e muito menos aplicáveis a toooodos os problemas desta vida. Mas é fundamental que você perceba que, seja qual for a natureza do seu problema, só há 3 caminhos possíveis:

                    1.       ABANDONAR A SITUAÇÃO.
                    2.       MUDAR A SITUAÇÃO.
                    3.       ACEITAR A SITUAÇÃO.


Não adianta escamotear a realidade. Você até pode sentir-se dominado pelo problema. Pode sentir-se dividido. Bloqueado. Para que o seu mal-estar desapareça, você terá de fazer uma escolha. Esta escolha. E, depois, terá de assumir as consequências. A isso chama-se ser responsável. Não vale a pena fingir que faz uma escolha e, na prática, continuar com a resmunguice e o queixume – isso não é aquilo que se espera de uma pessoa responsável. Muito menos vale ficar à espera, cruzar os braços ou torcer por um milagre – esses não são caminhos a equacionar, na medida em que não lhe permitirão avançar.


É absolutamente natural que haja medo, inseguranças de vária ordem. E esses medos são tão maiores quanto mais pessoas estiverem envolvidas no seu problema. Não é fácil tomar decisões importantes quando há filhos envolvidos, por exemplo. Não se muda de emprego ou de estado civil como quem muda de roupa – e muito menos quando a preocupação com o bem-estar das crianças vem em primeiro lugar. Mas ser pai ou mãe também é – tem de ser – lutar todos os dias pela sua própria felicidade, pelo seu bem-estar. E, na medida em que a sua vida estiver em stand-by em função de um problema que o angustia, ser-lhe-á (muito) mais difícil ser o pai ou a mãe competente que os seus filhos merecem.

Dependendo da dimensão e da importância do seu problema, MUDAR a sua situação pode implicar tarefas difíceis, penosas até. Mas daí pode depender o seu bem-estar (e o daqueles de quem gosta). Se não for esse o caso e/ou se não se sentir com capacidade para lutar, ainda restam duas saídas - ABANDONAR o barco (e permitir que a partir dessa perda possam surgir outros sonhos/ projetos) ou compreender e aprender a ACEITAR realmente aquilo que o tem incomodado. Não é fácil. Mas é possível. 
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